Sempre soube e sempre fui avisada que chegando ao fim do
contrato não havia hipótese nenhuma de ficar mais tempo. Mas todos os
dias o meu subconsciente foi alimentando a vil esperança de ficar. Agora
custa, custa e doi olhar para o futuro e ver incerteza. Saber que muito
dificilmente alguma coisa que va encontrar se possa comparar a estes
meses.
Se houve dias em que me apeteceu mandar pessoas para
sitios feios? Se houve dias em que o despertador tocou e nao me
apeteceu levantar? Houve claro! É um trabalho, não é o paraíso. Mas
contas feitas esses contam-se pelos dedos de meia mão. Ou até um meio
dedo bastava.
Agora não sei o que vou fazer. Mas quando sair vou
sair com a promessa de regresso. E quando regressar vou chegar com a
promessa de ficar. Se algum de vocês achou que se ia livrar de mim está
muito enganidinho.
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