Hoje não choveu num deles, ontem choveu nos dois. Já perdi a conta à chuva, apenas sei que quando fecho os olhos está sempre a chover. É uma constante vontade de não estar presente, uma permanente indisposição, está é a chuva que sinto cair à minha volta.
Nestas alturas não quero estar com ninguém, mas tenho necessidade de estar com toda a gente. Mas apenas a gente que eu adoro, e que acabo sempre por tratal mal. Não todos, apenas alguns. Tratei mal os meu pais, fui bruta, ríspida e rabugenta.
No passado teria sido o suficiente para um par de estalos, hoje foi só criar-lhes uma preocupação. Sabem que ando cansada, sabem que ando com o peso do mundo em cima dos ombros e por isso desculparam-me. Mas eu não me desculpo.
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