quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Deixo-te em casa miuda

Começou há uns dias com a possibilidade de te ver, depois continuou com o gosto que puseste na minha partilha. E hoje atingiu-me como um meteoro quando disseste "deixo-te em casa". E deixaste, e conversamos e a cada palavra que dizias eu sonhava com outras. 

Já estou em casa e tu continuaste para a tua, antes disseste "vamos combinando coisas miuda" e eu disse um "claro que sim" entusiasmado. Mal sabes tu a vontade que eu tenho de combinar coisas contigo, de te ver, de te mostrar que não sou a amuada, ensonada e mal disposta que tu te habituaste a conhecer.

Agora em minha casa deambulam fantasias de que tu um dia também poderás estar aqui. Mas não, estás na tua casa e provavelmente já nem te lembras que a festa que me deste nas costas me fez tremer. 

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