domingo, 28 de dezembro de 2014
Para ler em 2021
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
Família versus família
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Modéstia
domingo, 14 de dezembro de 2014
Afinal terceira não é de vez
sábado, 13 de dezembro de 2014
No quente da noite
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Sócrates voltaste?
domingo, 30 de novembro de 2014
Terceira é de vez
Dos domingos perfeitos
Ao cuidado do Sr. Vodafone Mexefest
domingo, 23 de novembro de 2014
Despedidas
O meu trabalho e outras paixões
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Quem sou eu e o que me fizeram?
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Jogo de forças #2
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
Coisas que deixam de ser possíveis quando crescemos
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
sábado, 1 de novembro de 2014
Quando os génios falam por nós
Porque neste momento me é difícil arranjar palavras. Deixo que um dos génios fale por mim:
Diz o meu nome
pronuncia-o
como se as sílabas te queimassem
os lábios
sopra-o com a suavidade
de uma confidência
para que o escuro apeteça
para que se desatem os teus cabelos
para que aconteça
Porque eu cresço para ti
sou eu dentro de ti
que bebe a última gota
e te conduzo a um lugar
sem tempo nem contorno
Porque apenas para os teus olhos
sou gesto e cor
e dentro de ti
me recolho ferido
exausto dos combates
em que a mim próprio me venci
Porque a minha mão infatigável
procura o interior e o avesso
da aparência
porque o tempo em que vivo
morre de ser ontem
e é urgente inventar
outra maneira de navegar
outro rumo outro pulsar
para dar esperança aos portos
que aguardam pensativos
No húmido centro da noite
diz o meu nome
como se eu te fosse estranho
como se fosse intruso
para que eu mesmo me desconheça
e me sobressalte
quando suavemente
pronunciares o meu nome
in Raiz de Orvalho, Mia Couto
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Desabafos de mim para mim #1
Saravá
domingo, 19 de outubro de 2014
Invasão da propriedade privada
Danças
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Segurem-me que eu vou-me a eles
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Quando o telefone toca
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Fogo pá que ainda me queimo
sábado, 11 de outubro de 2014
Os nervos são comunistas
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
Aprender a deixar de ser egoísta
Ah os dias felizes
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
quarta-feira, 30 de julho de 2014
Futuro meu, futuro meu, haverá algum futuro mais incerto do que o meu?
#somostodosbrasil
Este ano com a Copa calhou-me fazer alguns trabalhos acerca do Brasil, na faculdade com os BRIC calhou-me ter que estudar o Brasil. A minha ideia inicial era de que cada vez que conhecia mais a cultura (verdadeira, e não a das telenovelas) brasileira mais acreditava que aquele povo estava condenado. Estava condenado porque aprendeu connosco o pior que nós temos e aperfeiçoou o engenho. Podia parecer xenófobo aquilo que eu dizia. Mas não era de todo. Não sinto fascínio pelo Brasil porque me sinto culpada por aquilo em que transformamos um pais que tinha potencial para ser a joia da América do Sul. O mesmo não acontece em relação a África, aí sim, sinto aquela 'chamada à terra' de que todos falam.
Mas depois o Brasil, os basileiros deram-nos uma lição. Pegaram na educação que lhe tinham dado a custo e com condições miseráveis e lutaram. Mostraram que afinal não eram um povo condenado. Eram e são um povo capaz que se quer capacitar mas que tem um governo, um Estado, uma máquina que os condena. Pegaram nos cartazes e foram para a rua, munidos das suas vozes de comando, provaram que na terra do futebol o futuro e a vida interessam mais.
Os jornalistas internacionais ouviram o chamamento, sentiram o fascínio. A Dilma tentou menosprezar a situação, a FIFA estava assustada e nós aplaudíamos. Já passaram quinze dias desde o final da COPA, e as capas jornais deixaram de ser verdes e amarelas, agora são só verdes da cor do BES. Já passaram quinze dias desde que os turistas e as grandes equipas saíram do Brasil. E nós aqui estamos, sem saber o que é feito do Brasil e dos corajosos brasileiros. Aqui estamos, dez anos passados do nosso EURO, ainda a pagar os nossos estádios, muitos deles já sem utilização muitas das suas equipas já sucumbiram enterradas em dívidas e os jogadores sem salários já não se vestem nos fascinantes balneários. A diferença é que há dez anos nós, os fascinantes 'portugas', saímos em conjunto para ver os fascinantes estádios, percorremos as fascinantes autoestradas de sorrisos no rosto e aplausos nas mãos.
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Aquela que faltava (MS)
A minha baby foi promovida, ainda não sei como nem para que função. Mas sei que o foi. E eu tenho pedido tanto, mas tanto por este momento. A minha MS é alguém incrivelmente único, que me conhece até ao mais ínfimo pormenor. Mas o que a faz ser fantástica, não é a relação que tem comigo. É a relação que ela tem com o mundo. Não há ninguém que a conheça e que lhe fique indiferente. Não há ninguém que não pense que ela é feita à medida, tamanho único, coleção exclusiva, casta d'Ouro e edição gourmet.
Eu tenho tentado mostrar-lhe que sou o chão que ela precisa, que estou aqui para as vezes que ela cair. Só não estou aqui para quando ela desistir (estou, mas desvio-me um bocadinho antes). O maior defeito da MS é querer agradar o mundo inteiro, querer que toda a gente goste dela e sofrer se alguém não o faz.
Viver estranhamente
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Tenho saudades suas avó
I want to follow you, so don't follow me
#1worldproblems
Bem sei, bem sei que isto parece um problema ridículo. Mas, o que vocês não sabem é que este ano todo os seres que me despertaram algum interesse eram todos casados. Portanto, isto só pode ser uma praga. Praga essa que está a tomar proporções muito grandes uma vez que passaram de 'casados' a 'casados e com filhos'.
Eu juro que não sei o que se passa. Mas a idade adulta faz-nos dizer e sentir coisas que nunca na vida pensámos ou que gozámos. As minhas amigas tentam marcar-me encontros como se dissessem "o teu útero vai ficar fora do prazo", nos festivais de verão encontro os 'ex' com as namoradas e praticamente de anel no dedo, no final da entrevista mandei uma mensagem a um amigo a dizer "confirma-se ou são casados ou são gays". EXPLIQUEM-ME O QUE SE ANDA A PASSAR COMIGO?? Aqui estão reunidos os pensamentos e as frases que eu sempre disse que ninguém ia ouvir vindas de mim.
quinta-feira, 17 de julho de 2014
PARABÉNS A DUPLICAR MJ
Nesta fase do campeonato já tenho tantos aniversários em atraso que mesmo que escrevesse um por dia até ao final do mês acho que não conseguia parabenizar todos os meus fofinhos. E o blog ia tornar-se a maior seca de que a blogosfera tem memória... E atenção que eu sou uma fervorosa acompanhante das discussões "deve-se ou não bater nas crias" no Pais de Quatro. Desta forma decidi juntar os anos da minha MJ ao elogio publico que lhe quero fazer pela coisa maravilhosa a que assisti ontem.
Primeiro devo dizer que sou uma fã incondicional de teatro, segundo quero dizer que sou uma fã incondicional da MJ e que estes dois em conjunto provocaram em mim um calafrio, um arrepio uma ansiedade, como se da minha própria estreia se tratasse.
Não está a ser fácil escrever este texto. A MJ conhece o blog, é a única dos meus amigos. Em tempos foi uma leitora assídua e eu não quero estar a escrever para ela ler. Eu escrevo porque é verdade. E vou tentar esquecer-me que há uma possibilidade de ela estar desse lado, enquanto eu falo sobre ela neste.
Conheci-a no básico. Na altura ela não gostava de mim. Depois no décimo ano tornámos-nos colegas de turma. Ela queria ser bailarina, eu queria ser jornalista. Não sei bem quando nos tornámos amigas. Não me lembro do dia em que me apercebi que ela era uma das pessoas mais importantes da minha vida. Mas lembro-me do dia em que ela soube que não podia ser bailarina, em que o mundo dela se ia colapsando a seus pés. Lembro-me do dia em que o meu tio teve um ataque cardíaco e foi a ela que eu recorri. Depois lembro-me de tudo... Dos risos, das zangas, dos nervos nas candidaturas à faculdade. Lembro-me das férias de verão, das saídas, das tardes de estudo, das conversas debaixo de uma manta com uma chávena de chá na mão... Lembro-me de tudo, todos os dias. E não quero esquecer. Nunca.
Mas esta viagem faz parte. É uma viagem que só ela pode fazer. E, se leres isto, sabes que tens aqui uma porta para quando houver nevoeiro no caminho. Ontem antes da peça falava com a diretora da escola dela, partilhamos alguns medos. Agora deixo aqui o que ela te deixou:
"Agora que tens asas, lembra-te de as usar.", Patrícia Vasconcelos
sexta-feira, 4 de julho de 2014
Folga
Plano: Queria dormir até às 11h tomar um bom pequeno almoço. Ir comprar o jornal, ler numa esplanada. Adiantar trabalho na Gulbenkian e às 16h ir ter com a minha mãe que faz anos.
Realidade: Acordei às 8h porque não consegui dormir mais. Tomei um café e um copo de sumo como pequeno almoço. Li, mas foi em casa... O ponto positivo foi que como em vez de acordar às 11h acordei às 8h consgui adiantar mais trabalho. Não foi na Gulbenkian, mas adiantei. Agora são 15h tudo atrasado para ir ter com a minha mãe.
Conclusão. Srªs Bloggers conhecidas que tomam pequenos almoços que parecem encomendados pela Globo, que conseguem acordar tarde nas folgas, que estão com um aspeto maravilhoso e ainda por cima foram correr, COMO FAZEM?
Agradecida,
É que depois de ler os vossos blogs acho que as minhas folgas estão ao nível das folgas da lesma.
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Obrigada
Escrevo estes parágrafos sem saber se o favor e ajuda que ele meu deu vão resultar. Escrevo antes porque quer resultem, quer não eu estar-lhe-ei eternamente grata e sei que ele não vai querer que eu lhe agradeça
Falaram-me de ti
Falaram-me de ti. Não sabiam que eu também podia falar. Mas disseram coisas bonitas. Elogiaram-te. Fiquei feliz. Por ti, por mim, por nós. Porque nunca houve um nós. Mas haverá sempre um nós.
Falaram-me de ti. Foi uma rapariga. Era bonita. Falou de ti com um brilho no olhar. Continuas igual. Derretes corações. E eu percebo. Só o meu não derreteste. Talvez um bocadinho.
Falaram-me de ti. E agora penso em ti. Nesse tempo bom que passámos juntos. No que partilhamos. No que rimos e no que olhámos. Não canso que me falem em ti. Porque até o dia em que me despedi de ti foi bom. Foi como tu és. Bom. Disseste que percebias. Sabias que eu te mentia. Que na realidade era dele que tinha saudades. Mas disseste que sim. Falaram-me de ti. E eu lembrei-me dessa tarde em que me limpaste as lágrimas. Que insististe. E que depois de veres que não valia a pena me convidaste para jantar. Acho que nunca rimos tanto como nessa noite. Falaram-me de ti. E eu lembrei-me que tu me deixaste em casa. Dei-te um beijo na bochecha e saí.
E hoje falaram-me de ti.
terça-feira, 3 de junho de 2014
O dilema das socas
segunda-feira, 2 de junho de 2014
O meu A. 09/05/2014
Mas agora indo ao meu A. que eu conheço desde... Bem conhecer, conheço-o desde a primeira classe mas só começo a ter memória dele na minha vida na altura do básico. Como qualquer relação de menina-menino, nestas idades de cão e gato, eu e o A. tivemos altos e baixos. Os altos foram sempre muito altos e os baixos, bem os baixos não foram nada de especial.
Sabem quando viajam até ao outro lado do mundo, até à outra margem, até ao outro lado da estrada ou descem um andar de elevador e pensam que queriam partilhar esse momento com um amigo? Pois o A é esse amigo.
O A. está nos momentos importantes, está nos momentos parvos, está nos momentos que vamos esquecer e nos momentos que vamos lembrar para sempre. Um verdadeiro amigo, daqueles que já não se fazem. Como qualquer (meu) amigo o A. tem um feitio particular, tem piadas que deixam os corações mais frágeis petrificados e tem o meu amor incondicional.
Um coração frágil que escondido no corpo de um homem forte se diz capaz de aguentar tudo. Uma ironia e por vezes rispidez que usa como escudo da sua bolha inviolável. (É claro que aqui o inviolável ganha a mesma conotação do irrevogável do Portas.) De vez em quando, muito de vez em quando, o A deixa-nos entrar no seu mundo, partilha o que o preocupa e até nos conta segredos.
Este aniversário foi particularmente especial para o A., contou um "segredo" à maioria dos amigos e à família. Cheio de macaquinhos no cérebro achou que os 23 eram o ano. E nós dissemos "Ainda bem". Cheio de macaquinhos no cérebro esperou que nós tivéssemos reações de macaquinhos, de primatas, de hulligans talvez.
Mas o A. sabe, e eu também sei, que embora este ano tenha sido especial. Não é este ano que o define, que nos define. Chegámos a este ano juntos, graças a todos os outros que ficaram para trás. E vamos continuar este caminho porque, como dizem os senhores da Chico "A felicidade é uma viagem que se faz desde pequenino." E eu, desde pequenina que só sei ser feliz com ele.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
tudo tem um fim
9/04/2014
Mas com toda esta imprevisibilidade acontece que há dias em que a lógica anda à deriva e que o fio condutor se rompe logo de manhã. Hoje foi um desses dias. Tomei o pequeno almoço em português, ouvi numa reunião da boca de uma colega que "as mulheres têm que ter cuidado da maneira como se vestem para não serem violadas". Pois... Não começou muito bem o dia. A seguir à reunião o almoço foi em italiano. A tarde foi passada a ler em espanhol e agora espera-me um jantar com noruegueses onde vou falar inglês.
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Este já devia ter entrado em Março
terça-feira, 11 de março de 2014
Pois é, acho que não estão a saber atingir o seu principal objectivo. O do relaxamento. Pois que se eu vou a um spa é para relaxar. Até posso aliviar aquela dorzinha chata das costas, mas o principal objectivo é relaxar. E isso não tem sido possível.
Pois que não. A massagem começa muito bem. Dispo-me, deito-me de cabeça para baixo bem com a cara no meio do Donut. Ora começa com toalhas quentes, ora com cera de velas, ora com algas mágicas... Depois começam a massajar, a desfazer aqueles nós que nos prendem os movimentos, e que bem que sabe aquela trepidação no meio da coluna, a pressão na zona lombar, a força exercida nos ombros.... Pronto, é aqui que se estraga tudo. Nos ombros... Porque é sempre no momento em que o terapeuta está nos ombros que nós decidimos abrir os olhos. E invariavelmente o terapeuta está a usar CROCS.
Pois que, estou eu quase a atingir o nirvana tamanha é a magia das mãos do profissional do bem-estar, quando os meus olhos esbarram naquele atentado. E começa tudo outra vez, o sangue a ferver, os nós nas costas, o peso nos ombros, o bolo no estômago. TUDO. Uma pessoa está a meio da massagem a precisar de uma novinha em folha crocsfree.
Nunca percebi o que levou alguém a inventar esta espécie de calçado-chinelo-tenis-coisa-estranha. Mas ainda me custa mais a perceber o que leva alguém a comprar aquilo e a usar. E quando colam pins com sapinhos ou arco-iris? Pronto lá voltou o mal estar geral.
quinta-feira, 6 de março de 2014
Primeiras Impressões
Este comentário obviamente que despertou a minha curiosidade. E é nesta altura que a A. me explica que quando eu a conheci ela disse que eu não fui simpática.
Já mo disseram uma ou duas vezes, mas na maioria das vezes costumo ouvir o contrário. Embora a A. me afiançasse que foi bom, é que tal como eu, ela também não gosta de pessoas exageradamente simpáticas, tenho medo que isto me possa trazer alguns problemas.
Mas cria-se então um trade off entre a simpatia e a vontade de se fazerem nossos amigos. Não que eu queira fazer amigos. Os que tenho são-me suficientes, e são os melhores que podia ter. Mas também não quero fechar-me numa tribo inviolável. Há por aí muita gente que não me importava de conhecer e tornar minha.
Digam-me então como se resolve esta situação? E vocês? Iam com a rapariga exageradamente simpática, com a antipática ou com aquela assim-assim que está a ter um dia mau??
quarta-feira, 5 de março de 2014
Gostava de me lembrar de te esquecer
Se entro num sítio novo quero levar-te comigo, partilhar o espaço, a experiência. Estar contigo. Ias gostar tanto de me ver agora. Ias ficar tão orgulhoso. Ias, ias, ias...
Vi o "Amour" e pensei em nós. Não que fosse amor o que tínhamos. Mas a única pessoa em quem consegui pensar foi em ti.
Quando não me apetece estar com ninguém a seguir ao trabalho é contigo que quero estar. Em silêncio. Deitada ao teu lado. Sem pensar. Sem falar. Sem sentir. Sem amar. Estar. Estar contigo. Sem mundo. Sem planos. Eu e tu...
Mas não vai acontecer. Tu vais voltar, e eu vou-te dizer que acabou. Porque acabou. Porque tem que acabar. Porque... Porque... Porque....
Foste o melhor e o pior que podias ter sido. E nunca me vou conseguir esquecer de ti por causa disso. Vi um amigo teu. Sorri e acenei. Ele não sabe quem eu sou. Olhei para ele apeteceu-me perguntar-lhe por ti. Mas continuei. Não quero saber de ti. Quero, mas não quero. Quero, mas não posso querer. Quero, mas não vou.
Se ao menos tivesse gostado, em tempo, tanto de ti como tu gostaste de mim. Se, se, se...
Parabéns I.
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Um elogio por dia não sabe o bem que lhe fazia
sábado, 8 de fevereiro de 2014
O blog dos sábados preguiçosos
Hoje é um desses dias, e embora a minha criatividade não esteja a melhor e o texto não me saia tão fluido, quero dizer-vos que estou a adorar tudo nesta nova fase. Tudo mesmo até as partes boas e más. Porque quando se tem uma paixão como a minha adora-se tudo. As noitadas, as noites sem jantar, as jantaradas com pessoas que não interessam a ninguém mas que têm que ser feitas. E o que eu tenho é paixão. É uma paixão forte que me tolda a visão, que não me faz distinguir o certo do errado. É uma paixão que move montanhas.
Tem sido bom. Tenho conhecido gente que entrou na minha vida e que já ocupa um lugar muito especial. Tenho descoberto um novo lado meu que me deixa muito orgulhosa. Tenho aberto caminho para novas experiências, ignorado os velhos preconceitos e tenho uma menta mais aberta.
Às vezes parece que estou a viver um sonho. Por isso não quero pensar no futuro. Estou a viver o presente, dia-a-dia. E está a ser maravilhoso!!
domingo, 19 de janeiro de 2014
Ouvido no metro #1
Ela - O que tens?
Ele- Nada querida.
Ela- Tens qualquer coisa. Não estás normal.
Ele- Estou só cansado. Trabalhei muito hoje e estou cansado.
Ela- Humpf...
Ela desiste, mas passado um bocadinho volta a atacar.
Ela- Mas estás chateado comigo?
Ele- Já te disse que não. Estou só cansado.
Ela- Humpf...
Mesmo depois de ele lhe dar um beijinho carinhoso ela continua.
Ela: Foi por causa do café, não foi?
Ele: Que café?
Ela: Detesto quando fazes isso podias ter-me dito que tinhas ficado chateado. Escusas de passar assim o dia inteiro e agora finges que não sabes do que estou a falar...~
Ele: Mas eu não sei mesmo do que estás a falar.
Ela: De manhã... Eu bebi a última cápsula da Nespresso então tiveste que ir ao café...
Ele: Já nem me lembrava disso... Claro que não fiquei chateado. Sabes que eu gosto assim compro logo o jornal.
Ela embora satisfeita com a resposta continua a achar que o namorado está chateado.
Ela: Então o que é que tu tens?
Ele: Já te disse que não tenho nada.
Ela: Não me consegues esconder nada. É que nem vale a pena tentares.... O que é que tu tens??
Ele responde já alterado.
Ele: Já te disse que não tenho nada.
Ela: Vais-me dizer que não estás chateado?
Ele: Não, não vou.
Ela: Então afinal passa-se alguma coisa. Eu sabia.
Ele: Há dez minutos não se passava nada e eu estava só cansado agora estou chateado e cansado depois da tua insistência.
Ela: Não te percebo... Não dá para termos uma noite descansada.
sábado, 18 de janeiro de 2014
Vidas esquizofrénicas
Terça-Feira dia 14 de Janeiro de 2014
Acordar às 7 da manhã. Trabalhar. Almoçar às 15h. Trabalhar. Mas trabalhar com prazer porque quando se faz o que se gosta o cansaço demora mais tempo a instalar-se. Sentimo-nos atraídos pelo nosso trabalho e nada nos parece impossível. Trabalhar com muita energia, mesmo com poucas horas de sono. Porque quando se faz o que se gosta apenas há uma semana a cafeína é o próprio trabalho. Sair mais cedo do trabalho para se entrar num teste do mestrado que só acaba às 22h.
Sair do teste. Ir à Bertrand comprar um presente. Chegar a casa de uma amiga e poder descansar. Ter todos aqueles de quem mais gosto à minha volta. Rir com eles e trocar os presentes de Natal. Sim, os presentes de Natal a meio de Janeiro. A nossa vida é esquizofrénica, eu avisei.
Sair do jantar cansada, mas de barriga e alma confortada. Chegar a casa e querer dormir... O telefone vibra. É uma mensagem da minha MS. Está mais feliz porque esteve com os amigos. Mas não deixa de estar preocupada de se sentir mal e sem chão. E, para mim esta é a maior esquizofrenia. Como é que alguém que, para mim, é o mais importante que uma pessoa pode ter no mundo se sente assim? Como é que o bastião da segurança anda assim?
Oh minha MS se eu te pudesse tirar todas essas preocupações eu fazia tudo o que me pedissem. Oh minha querida amiga se me dissessem o que tu realmente sentes e qual a resolução desse mal eu fazia-o. Oh minha mais antiga amiga se me dissessem que uma palavra minha era capaz de te acalmar eu nunca mais me calava. Oh minha querida amiga só te quero ver bem e feliz. Mais uma vez. Outra vez. E para sempre.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
2014 está a ser um ano do caraças!!
Eu sei que ainda só passaram 9 dias mas pelo menos em comparação já está a ser melhor que 2013 passados 9 dias!
Eu disse que ia ser um ano cheio de projectos a iniciar! O primeiro começa já na sexta feira: um estágio.
E ÓH SENHORES como eu queria um estágio! E não é um qualquer. Pois não, pode-se dizer que é assim o MELHOR ESTÁGiO!
Agora falta começar o projecto que vos falei com o meu amigo e se tudo continuar assim 2014 vai ser o meu ano.
Não perguntem porquê. Eu sinto-o! Gosto muito ti aninho, vou-te estimar, tratar bem e agradecer-te sempre por todas as coisas boas que me deste em 9 dias.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Só porque gosto de ser diferente
Este ano não fiz promessas, não comecei nada que só vai durar até Fevereiro no fundo estou a tentar ser sincera. Em 2014 só quero fazer coisas que me deixem em paz com a minha consciência. E a primeira é : ANULAR a porcaria do ginásio. Já lá não vou desde Junho e ando a gastar um dinheirão por mês só para manter a ideia de que um dia vou acordar mais cedo para ir para lá correr, pegar em pesos e o diabo.
Não vale a pena continuar neste engano. Nunca me vai saber bem depois de um dia de trabalho ir para lá. Não sou uma pessoa de ginásticas! Nunca fui, nunca serei! Se por acaso começar a ficar uma lontrinha vou correr ou fazer outra coisa qualquer. Mas agora estar a dar o dinheiro que não tenho, vai acabar esta semana! Agora quero ver é a cara da recepcionista quando vir que alguém em Janeiro vai anular o ginásio. Se calhar ainda recebo o prémio Sonae inovação.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Ano Novo, Esperança na Humanidade restaurada!
Desligam-se as luzes em casa, a mesa fica posta para se comer mais tarde! Vamos para a festa é só descer a rua. O silênco de 2014 é quebrado pelos nossos festejos, pelos flashes das nossas fotografias. A fila é grande mas rapidamente entramos. O espaço quase que rebenta de folia e as caras conhecidas vão aparecendo no meio de rostos nunca antes vistos.
É exactamente destas caras conhecidas que quero falar. Encontrámos o J., um amigo de Viseu que chegou até nós só em Lisboa por intermédio da MJ. Ao pé dele estava o V. o seu namorado. Estavam os dois juntos sem esconderem, sem terem de fingr ser apenas amigos. Estavam os dois. Como são. E porque não haveriam de estar? Em 2014 quero que todos os J's e V's do mundo possam estar em conjunto. Como são. Como têm de ser. E não como a sociedade quer que sejam.
Posso parecer a Miss Paz no Mundo, mas é este o meu desejo. Quero que se abram as portas dos armários dos meus amigos. Quero que se mudem as mentalidades. Quero que as pessoas sejam felizes!
BOM ANO A TODOS!!!